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Serena Assumpção - Ascensão

Ascensão

Ascensão - etimologia sugerida a partir de Assumpção e que significa ascender, evoluir, subir, melhorar, elevar -   é uma peça de valor póstumo, visto que sua idealizadora - Serena Assumpção, faleceu em 2016,  poucos meses antes do lançamento oficial do disco que hoje se revela uma das principais obras modernas referenciadas na cultura afro religiosa brasileira. 

Fundamentado a partir do Ilê onde Serena fez sua iniciação no candomblé, o álbum revela de forma moderna e sensível o sagrado por vezes restrito às giras das casas de tradição. Algumas canções são de domínio publico do cancioneiro popular, mas as pérolas são composições intuídas por Serena e Gilberto Martins - seu irmão de santo. 

 

Produzido por Serena e co produzido por DiPa e Pipo Pegoraro entre 2009 e 2016, o disco que fora lançado pelo Selo Sesc em versão CD e digital, agora recebe sua sua merecida prensagem em vinil e fita K7.


LP  -  CD  -  K7  -  Streaming
 

Serena, escrevo-te, daqui da Bahia, esta saudação ainda pouca:

Há um provérbio entre a civilização bakongo do continente africano que diz: Nsi Mfinda – isto é, “nações são florestas”. O pensador congolês Bunseki Fu-Kiau – por quem tenho grande apreço – interpreta esse provérbio (kingana) como uma grande reflexão em torno da importância do diverso. Esse diverso, esse imprescindível estar com/no outro, nas quilombagens da existência, traçam, com ritmo, sonho e matéria, as evocações de certas espiritualidades de matrizes africanas sobre solos do mundo. Por ora, à mão deste tempo, serpenteia, saindo desse solo ameríndio, na carnação fresca do Caboclo Pedra Preta evocado por Joãozinho da Goméia, um álbum-nação cantando, com diversos, a diversidade de ser. Obrigado, Serena, por teu gesto de água... quiçá tal água coletiva visite forte essas horas intolerantes que colonizam, aniquilam, revestem-se de sobreposições e miséria. São horas institucionais, partidárias, de evangelhos, acadêmicas ou fortuitas que abandonam a vida sem, ao menos, intuir a morte - sopro de Nanã. Reuniste, em xirê, os sotaques de várias temporalidades, bocas e dedos, para, numa silhueta aldeã, emular a esfera – Exu - sem pólos ou pré-juízos, aproximar Bombogira – Mbombo Nzila – a face dos caminhos, numa cena de mulheres, homens e transfigurações. Posso ouvir os instrumentos, os textos (aqui, muito mais no sentido original de tecidos), as gargantas com tantas cores de prega, e a tua intenção de reverência, que é a própria realização do som, mergulho noutras negritudes possíveis, ressignificação da cidade para onde se ruma. É essa a tua vanguarda, a que não é nem paulista, nem vanguarda; aquela de perfurações originárias, sanguíneas, cinéticas... serenas. É preciso vivenciar a “assumpção” para enunciar a “ascensão”. Ascende Orixá, Nkisi, Vodum, Caboclo. Ascende Umbanda, Candomblé e dissolução do estrangeiro. Ascende, portanto, o que tem força e argumento de reunião, o que é espada de elucidação, o que é maré de delírio, palha-da-costa cobrindo dor, mecanismo e risada. Ascendem músicos, atores, poetas, fabricos, para que não se atirem pedras – grãos de Xangô - contra quem toca tambor e sabe a tecnologia dos céus pela diferença. Obrigado, Serena! Esse álbum-nação é importante, abre portal, move precedências... e, não havendo futuro, entra nos tempos do é. Por compartilhares a tua oferenda, “ações é que são florestas”.

Tiganá Santana

Salvador, julho de 2015

*Tiganá é compositor, cantor, instrumentista e filiado ao terreiro de nação Angola - “Tumbensi” - fundado em 1935 em Salvador BA, exercendo a função de “tata kambondo” - “pai/irmão mais velho”.

FAIXA-A-FAIXA

OGUM

OGUM

PARA O PROFETA GENTILEZA - EM MEMÓRIA)

LETRA E MELODIA ORIGINAIS DE OGÃN DE GILBERTO MARTINS

CANTO TRADICIONAL YORUBÁ DE DOMÍNIO PÚBLICO

ARRANJO SERENA ASSUMPÇÃO, TATÁ AEROPLANO, MARCELO MONTEIRO, ALFREDO BELLO, GUSTAVO SOUZA

SERENA ASSUMPÇÃO VOZ

TATÁ AEROPLANO VOZ

TULIPA RUIZ VOZ

GUSTAVO SOUZA VOZ, BALDE, CONGA, UNHEIRA, EFEITOS

 

ALFREDO BELLO BAIXO ACÚSTICO, CONGA

MARCELO MONTEIRO FLAUTA TRANSVERSAL

CORO SERENA ASSUMPÇÃO, TATÁ AEROPLANO,TULIPA RUIZ, GUSTAVO SOUZA

Areia branca areia

Que meu pai Ogum te proteja Ogum Ónirê

Te proteja

Na força do sabre

Ele abre os caminhos Quem tem pai Ogum Não anda sozinho

Cavaleiro da Lua

Na fé verdadeira

Conduz à vitória

Do povo d’ Ilê/Irê

Ògum Ónirê/Ónirê Ògum/Akorô Ónirê/Obá de Oru

PAVÃO

PAVÃO

(PARA JOÃO DA BAIANA & NORIEL VILELA - EM MEMÓRIA)

LETRA E MELODIA ORIGINAIS DE JOÃOZINHO DA GOMÉA

ARRANJO CURUMIN, ANELIS ASSUMPÇÃO

 

CURUMIN VOZ , BATERIA, RECO-RECO, APITOS, AGOGÔ, CAXIXI, EFEITOS, CLAVINETE

 

ANELIS ASSUMPÇÃO VOZ

 

MARCIO ARANTES BAIXO SAMPLER

 

SAUDAÇÃO AO CABOCLO PEDRA PRETA, EXTRAÍDA DO DISCO “O REI DO CANDOMBLÉ” DE JOÃOSINHO DA GOMÉA

O pavão é um “passo” bonito

Com suas pena dourada

Daquelas que é mais formosa

E lá na aldeia

Os caboclo goza

OXUMARÉ

OXUMARÉ

(PARA LUZ DEL FUEGO - EM MEMÓRIA)

LETRA E MELODIA ORIGINAIS DE GILBERTO MARTINS / DOMÍNIO PÚBLICO

MORENO VELOSO SAUDAÇÃO A OXUMARÉ

MÃEANA VOZ LEAD

DOMENICO LANCELLOTTI MPC, BATERIA, BALDE, VASSOURA, GARRAFA, CHUVEIRO, BATERIA DE CRIANÇA

 

MESTRINHO ACORDEON, TECLADO ARBON

BEM GIL VIOLÕES

BRUNO DI LULLO BAIXO

CORO SERENA ASSUMPÇÃO, MORENO VELOSO, MÃEANA, MESTRINHO, BEM GIL, BRUNO DI LULLO, DOMENICO LANCELLOTTI

Seu Angorô

Eu vi seu arco

Lá no céu brilhar

São os seus filhos

Que pedem sua benção

E a proteção

Da sua cobra coral

Sucuri

Jibóia

Veja como vem

Beirando o mar

Quando Seu Angorô

E a sua cobra coral

XANGÔ

XANGÔ

(PARA IYÁ SANDRA EPEGA & DORIVAL CAYMMI - EM MEMÓRIA)

LETRA E MELODIA ORIGINAIS GILBERTO MARTINS

INTRODUÇÃO CANTIGA IORUBÁ DE DOMÍNIO PÚBLICO CANTO FINAL TRECHO DA CANTIGA DO TAMBOR DE MINA DO MARANHÃO DE DOMÍNIO PÚBLICO

ARRANJO SERENA ASSUMPÇÃO, SIMONE SOU, THIAGO FRANÇA, KIKO DINUCCI

SERENA ASSUMPÇÃO VOZ

JUÇARA MARÇAL VOZ

KIKO DINUCCI VOZ, VIOLÃO NYLON E VIOLÃO PREPARADO

SIMONE SOU BATERIA

ALFREDO BELLO BAIXO ACÚSTICO

 

THIAGO FRANÇA SAXOFONE

A nìwá wúre

A wúre nìwá

Oba lùgbé

Obalodó

Obalodó ri sò

Xangô Agodô

Xangô Abomi

Xangô Airá

Obá é meu rei

É pai Xangô

É justiceiro nagô

Kabiê Silê

Xangô é rei na cachoeira

Xangô é chefe na pedreira

Aê aê meus irmãos

Nessa eira

IANSÃ

IANSÃ

(PARA MADAME SATÃ & NINA SIMONE - EM MEMÓRIA)

LETRA E MELODIA ORIGINAIS DE GILBERTO MARTINS

ARRANJO LUZ MARINA

 

SERENA ASSUMPÇÃO VOZ

 

LUZ MARINA VOZ, VIOLÃO

TETÊ ESPÍNDOLA VOZ

 

SIMONE SOU ATABAQUE, CAXIXI, CHAPA, UNHEIRA, MADEIRA, DJEMBÊ, KAYOMBE

 

MAU BAIXO

 

CORO SERENA ASSUMPÇÃO, LUZ MARINA, DIPA, TETÊ ESPÍNDOLA

Sopra o vento, mãe

Vendaval de axé

O tempo que tange o movimento

Oyá

Iansã

Eparrey

Matamba de luz

Matamba Balê

Matamba clareia

Matamba Topê

OXUM

OXUM

(PARA PAI JOÃO & MÃE MENININHA DO GANTOIS - EM MEMÓRIA)

LETRA E MELODIA ORIGINAIS DE GILBERTO MARTINS

ARRANJO SERENA ASSUMPÇÃO, PIPO PEGORARO, RICARDO BRAGA, CURUMIN, KLAUS SENA

XÊNIA FRANÇA VOZ

CURUMIN BATERIA, VIOLÃO, ORGÃO

RICARDO BRAGA DJEMBÊ, AGOGÔ, CAIXA, CAXIXI, CHOCALHOS, TROVÃO

KLAUS SENA BAIXO ACÚSTICO

PALMAS LUCAS CIRILLO, SERENA ASSUMPÇÃO, XÊNIA FRANÇA, RICARDO BRAGA

 

PIPO PEGORARO VIOLÃO

A sua luz reluz os seus encantos

A sua luz reluz o seu axé

A sua luz que vem da cachoeira

Das santas águas doces

De mamãe Oxum

Iêiê ô

Iéiê a

Meu caminhar se enfeita com as miçangas

Das santas águas doces de mamãe Oxum

Iyalodê

IEMANJÁ

IEMANJÁ

(PARA ELIS REGINA & PACO DE LUCIA - EM MEMÓRIA)

LETRA E MELODIA ORIGINAIS DE SERENA ASSUMPÇÃO

ARRANJO PIPO PEGORARO, SERENA ASSUMPÇÃO, MAURÍCIO BADÉ, DIPA

 

CÉU VOZ

SERENA ASSUMPÇÃO VOZ

PIPO PEGORARO VIOLÕES , BAIXO , ORGÃO , PROGRAMAÇÃO

 

MAURÍCIO BADÉ ATABAQUE, GONGUÊ, RUM, ABEZINHO, GAMELA

 

DIPA PROGRAMAÇÕES

CORO MAURICIO BADÉ, CÉU, SERENA ASSUMPÇÃO

Aqui estou eu

Com minha voz

Recebendo a luz desse chão

Sagrado caminho

Que corre infinito

Pros braços abertos do mar

Seus filhos e filhas se banham

No canto das águas que passam

Águas que passam

Renovam os sonhos

No leito, no colo do mar

Que possamos andar com clareza

Seguindo seus passos

Conchas fechando e abrindo

Segredo do mar

Caminho de pérolas

Segredo do mar

Odoiyá

É peixe de prata

Odoiyá

É sal que sustenta

Odoiyá

É sereia que canta

Odoiyá

Na beira do mar

Iemanjá, bom dia!

Iyá orô mi ô

IROKO

IROKO

(PARA EGBOMI CIDÁLIA & MAHATMA GANDHI - EM MEMÓRIA)

LETRA E MELODIA ORIGINAIS DE GILBERTO MARTINS

ARRANJO LETIERES LEITE

SAUDAÇÃO A IROKO GABI GUEDES

MARIANA AYDAR VOZ

GABI GUEDES ATABAQUE, CHOCALHO, DARBUKAS, MORINGA, RUM, VOZ

 

JUNINHO COSTA VIOLÃO, GUITARRA

 

IVAN SACERDOTE CLARINETE

LDSON GALTER BAIXO

Orô Oriki

Tempo

Mojubá

Orixá

Iroko

Você é meu caminho

É meu dom

A luz que ilumina

Meu front

NANÃ

NANÃ

(PARA CLEMENTINA DE JESUS & CLARA NUNES – EM MEMÓRIA)

LETRA E MELODIA ORIGINAIS GILBERTO MARTINS

ARRANJO SERENA ASSUMPÇÃO, SIMONE SOU, PIPO PEGORARO, DIPA, PAULA PRETTA

 

SERENA ASSUMPÇÃO VOZ

 

PAULA PRETTA VOZ

 

SIMONE SOU BERIMBAU, CAIXA CONGO, CAJON , CONGA, KALIMBA, MARACA, PANDEIRO, SEMENTES, KAIOMBE

 

BRUNO BARBOSA BAIXO ACÚSTICO

 

PIPO PEGORARO ORGÃO

Nanã, mãe Nanã

Okê

É flecha ligeira nas matas

É água benta nos rios

Nanã, mãe Nanã

Okê

OBALUAIÊ

OBALUAIÊ

(PARA MAHALIA JACKSON - EM MEMÓRIA)

LETRA E MELODIA ORIGINAIS GILBERTO MARTINS E SERENA ASSUMPÇÃO

ARRANJO SERENA ASSUMPÇÃO, PIPO PEGORARO, ADRIANO GRINEBERG, MARCELO PRETTO, JULIANA KEHL, CARLOS NAVAS

FILIPE CATTO VOZ LEAD

MARCELO PRETTO VOZ

JULIANA KEHL VOZ

CARLOS NAVAS VOZ

ADRIANO GRINEBERG PIANO

Senhor da terra

Das chagas

Do amor

Na pele, as palhas

Que amenizam a dor

Abraço-te pra pedir

Suas bênçãos

Sua luz

E neste caminho são

Omolu me conduz

Kaviongô

Santas almas do mar

Pai Omolu que chegou pra dançar

Atotô Obaluaiê

Kaviongô

Santas almas do axé

Pai Omolu que chegou pra benzer

Atotô

Obaluaiê

Kaviongô

Santas almas do Ilê

Pai Omolu que chegou pra benzer

Atotô

Obaluaiê

OXALÁ

OXALÁ

(PARA HEITOR VILLA LOBOS – EM MEMÓRIA) LETRA E MELODIA ORIGINAIS DE DOMÍNIO PÚBLICO

ARRANJO PIPO PEGORARO

PIPO PEGORARO VOZ, GUITARRA, SINTETIZADOR, PROGRAMAÇÕES, RECO DE MOLA, SURDO, CHARANGO, BAIXO

SERENA ASSUMPÇÃO VOZ

GIL DUARTE TROMBONE, FLAUTA TRANSVERSAL

Oni saurê

Aul axé

Oni saurê

Oberioman

Saurê

Aul axé

Oni saurê

Oberioman

Babá saurê

Aul axé

Babá saurê

Oberioman

Saurê

Aul axé

Babá saurê

Oberioman

DO TATA NZAMBI

DO TATA NZAMBI

(PARA PAI JOAQUIM DE ANGOLA, GERALDO FILME & VÔ JANUÁRIO DE ASSUMPÇÃO - EM MEMÓRIA)
LETRA E MELODIA ORIGINAIS DE DOMÍNIO PÚBLICO/CANÇÃO TRADICIONAL RELIGIOSA DO IDIOMA KIKONGO DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO, ANTIGO ZAIRE

ARRANJO GRUPO SOURCE DE VIE: MAKAYA MAYUMA BEDEL, MATONDO MVILA MICHEL POLYVALENT, KANGA MOKE JEAN HEROULT

 

VOZES GRUPO SOURCE DE VIE

*Do tata Nzambi se dieto

Dimba ngimbudulu eyi

O mungunda za ntimami yimbila Mungunda za ntimami yimbila

Ya diata muini

Ye nkokila

Mu solula nzila zulu

O munzila yo ya kedika

Nzolele

Nzolele kuzitisanga pe

Kundi vo uzola toma landa

Toma landa

Luaka kuena mpulusu

Taki mbangi

Taki mbangi mulanda yave

*Eterno Deus nosso pai

Escutai este canto

Com desejo do coração estou cantando

Andei dia e noite para achar o caminho do céu

Neste caminho quero te exaltar

Amigo, siga bem

Para chegar onde está a salvação

Testemunhe seguindo o Eterno

Obrigado ori, 

por me amparar e proteger, aconselhar e ajudar a fazer acontecer! Louvores ao orixá que me escolheu e deu corpo, alma, jeito, coração. Ora ieie Oxum! Iyá mi Ijimu! Te carrego no coração, querido Pai Dessemi. Conte comigo para todo o sempre! Obrigada Biama! Nós conseguimos! ;) Graças aos ancestrais da música que me ensinam a forma de segurar e emitir cada nota e palavra que sai do sopro de minha boca, meus recados. Beijos e gratidão sem fim à minha pequena família de mulheres, ampliada com crianças e cunhados que são meu chão, força e farol Ninha, Anelis, Curumin, Dududa, mãe Zena, Kaue, Rubi, Bento e Benedito. Obrigada a todos e cada um dos músicos, intérpretes e técnicos que participam deste projeto. Bençãos à água que vocês bebem! Abraço mais que especial aos Prof. Danilo Miranda, Camila Miranda, Rodrigo Brandão, Ana Paula Malteze, Gilberto Paschoal, Wagner Perez, Ricardo Tifona e Roberta Della Nocce. Valeu demais cada segundo DiPa, Pipo Pegoraro, Scubi, Gabi Lopes, Caio Mariano, Júlia Rocha, Isadora Gallas, Siva Terra, Alexandre Kuma e Felipe Tichauer. Tenho muito orgulho do trabalho de vocês! Gratidão a TODOS os meus amigos pelo suporte, risadas, entendimentos, corações abertos, confiança, respeito e amor incondicional. Axés aos meus irmãos de santo, de São Paulo e da Bahia. Axé, mãe Edenis! Axé, mãe Moassem! Axé, Cida!
Com todo amor. // Serena

Agradeço primeiramente à minha amiga, irmã Serena, por ter me convidado a fazer junto com ela este trabalho mais que especial. Pude nesses anos, mergulhar em um universo que só me fez e me faz melhor. Aprendi com todos os que contribuíram, gravaram e criaram cada música. Obrigado! Serena Assumpção, Pipo Pegoraro, os irmãos Marcio Arantes, Gustavo Ruiz e Pepe Cisneros - Pepito!! Ao mestre Letieres Leite, amado Zé Celso, Mãe Edenis pelo carinho, recepção e lição de vida. Salve a Bahia! Alexandre Kuma - valeu Chinão! Flavia Preta, meus amores Alice e Gael. Aos parceiros queridos Lirinha, Otto, Junio Barreto, Tutu, Halley, Guga Stroeter, Jorginho, Mariano Mattos, Ito Alves pela participação indireta nesse trabalho, nas trocas sobre o assunto, entre cervejas e muita música... e a todos que abraçaram esse projeto! Axé! // DiPa

Obrigado à Serena Assumpção, DiPa, Diana Basei e Uirá! // Pipo Pegoraro

Ficha Técnica

DIREÇÃO ARTÍSTICA SERENA ASSUMPÇÃO
PRODUÇÃO DO DISCO SERENA ASSUMPÇÃO, DIPA, PIPO PEGORARO
PRODUÇÃO EXECUTIVA FLAVIO DE ABREU - SCUBIDU MUSIC, GABRIELA LOPES 

TEXTO DE APRESENTAÇÃO DO DISCO TIGANÁ SANTANA
PROJETO GRÁFICO E ILUSTRAÇÕES JÚLIA ROCHA
FOTOS E VÍDEOS ALEXANDRE KUMA
FOTOS FOLHAS PAULA LOPES
PRODUÇÃO DE ARTE ISADORA GALLAS
MAQUIAGEM SIVA RAMA TERRA
FIGURINO GILDA MIDANI
GRAVAÇÕES DIPA, PIPO PEGORARO
GRAVADO NOS ESTÚDIOS AUDIORAMA POR DIPA, VITOR MORAES, MARCIO ARANTES, FERNANDO RISCHBIETER / SABIÁ POR PIPO PEGORARO, GUILHERME DESTRO /
YB POR FERNANDO RISCHBIETER / ESTÚDIO T (SALVADOR) POR ANDRÉ T / TERREIRO DU PASSO POR ALFREDO BELLO
MIXAGEM PIPO PEGORARO
MASTERIZAÇÃO RED TRAXX MASTERING POR FELIPE TICHAUER
MASTERIZAÇÃO PARA VINIL POR ARTHUR JOLY
ASSESSORIA JURÍDICA SENNA & MARIANO ADVOGADOS

* CANÇÕES INSPIRADAS NAS VIVÊNCIAS DO SANTUÁRIO DA IRMANDADE DO ILÊ DE PAI DESSEMI DE ODÉ, COM EXCEÇÃO DO TEXTO SOBRE EXU

Selo Sesc

SESC - SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO

Administração Regional no Estado de São Paulo

Presidente do Conselho Regional Abram Szajman

Diretor Regional Danilo Santos de Miranda

SUPERINTENDENTES

Comunicação Social Aurea Leszczynski Vieira Gonçalves

Técnico-Social Rosana Paulo da Cunha

Administração Jackson Andrade de Matos

Assessoria Técnica e de Planejamento Marta Raquel Colabone

Consultoria Técnica Luiz Deoclécio Massaro Galina

 

SELO SESC

Gerente do Centro de Produção Audiovisual Wagner Palazzi

Gerente Adjunto André Queiroz

Coordenadora Sonoe Juliana Ono Fonseca

Produção Flavia Rabaça, Luciano Dutra, Raul Lorenzeti, Ricardo Tifona, Rosielle Machado

Comunicação Alexandre Amaral, Alexandre Calderero, Bárbara Carneiro, Lalis Meireles, Nirtu, Renan Abreu, Tais Barato

Propriedade Intelectual Bianca Thais, Jussara Brito, Katia Kieling, Márcio Berardini, Yumi Sakamoto

Administrativo Clarissa Nobrega (coordenação), Camila Viana, Erika Takahashi, Marcos de Araujo, Reinaldo Veras, Thays Heiderich

O Selo Sesc traz em seu catálogo projetos que traduzem a amplitude da produção musical brasileira, tanto no que diz respeito à memória quanto a possíveis caminhos para o novo. Nesse disco de Serena Assumpção, a celebração gira em torno de canções que homenageiam e reverenciam os orixás.

Serena nos traz essas nuances africanas, do Candomblé e da Umbanda, para cantar o que de mais belo temos: a esperança. Com músicas inspiradas em sua vivência nessas tradições ancestrais, podemos reconhecer uma amplitude de herança africana presente em nosso dia-a-dia. Os sons da África fazem parte das raizes culturais do Brasil. Raizes de um país de misturas, junções, diálogos, caminhos e histórias de muitos. Muitos que constroem realidades através de seus sonhos de uma comunidade integrada e igualitária, que só é possível através de ações de cunho educativo.

É com grande contento que o Selo Sesc lança esse trabalho, belo, rico e delicado, um registro dos sons dos terreiros, tão importante para nossa cultura popular.

Danilo Santos de Miranda Diretor Regional do Sesc São Paulo

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